sábado, 22 de novembro de 2008

Ardente desejo

Recebi essa de minha irmã Jéssica. Diz o e-email que, em um momento de descontração, o poeta Carlos Drumond de Andrade escreveu:


'Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor!

Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos. Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci.

Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão. Deixas-te em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite. Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo.

Só assim, livrar-me-ei de ti, pernilongo Filho da Puta!'

Um comentário:

Sentimental ♥ disse...

kkkkkkkkk
eu já havia lido isso em algum lugar e não precisa dizer q a mente poluída entendeu tudo errado né.
bj

(pior q o texto só a palavra de confirmação aqui embaixo)