quarta-feira, 30 de março de 2011

Espetinho de gato no velório de Alencar

Brasileiro é mesmo virador e, quando a oportunidade aparece, não deixa de exercer seu senso de oportunidade. O velório do ex-vice-presidente José Alencar é a prova viva disso. Bastou o caixão adentrar o salão nobre que várias barraquinhas de comida, refrigerante e água tomaram a frente do Palácio do Planalto. Entre as especialidades, o famoso churrasquinho de gato. Reparem nas fotos do colega Tuca Pinheiro que o assador garantia a qualidade do produto: Assava e também comia.





Virou uma miscelânea só. Era barraquinha da Kibon, link da Globo, milho assado e TV Senado ao vivo. Um repórter dava as últimas notícias do velório ao lado de um ambulante gritando "água geladinha". Tudo ao mesmo tempo agora. Só faltou cachaça. E olha que o José Alencar apreciava bastante.



As floriculturas de Brasília também faturaram. No tempo que passei pelo velório contei mais de 200, e não paravam de chegar.

A morte de José Alencar não foi somente uma grande perda para o Brasil. Também houveram ganhos.




Fotos de Tuca Pinheiro

Beijo do Adeus ou ensaio para campanha?



Com o ex-presidente Lula fora do país, o ministro Antônio Palocci roubou a atenção dos fotógrafos no velório do ex-vice-presidente José Alencar. Enquanto as autoridades paravam na frente do caixão, faziam o sinal da cruz e baixavam a cabeça, o chefe da Casa Civil resolveu ir além. Médico, Palocci não fez cerimônia e tascou um beijo na testa de Alencar.

Estaria Palocci ensaiando para uma futura campanha em pleno velório no Palácio do Planalto?



O click antenado feito no início da tarde é do repórter fotográfico Tuca Pinheiro.