segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Precisão jornalística

Quando era aluno do curso de jornalismo da UFSC viviam me cobrando precisão jornalística. Um bom profissional, ensinavam os mestres, checa, confere, não coloca na matéria um "mais ou menos", "cerca de", "por volta de". E não é que entro, hoje, no site do curso, para tentar localizar meu trabalho final e encontro a seguinte descrição dos projetos de conclusão:

Formandos em 1993

Título: Pescadores da ilha: da fartura ao abandono

Autor: Diógenes Botelho Fischer


Sobre isso faço as seguintes observações:

1 - Ingressei no curso em 1992. Portanto, impossível ter me formado em 1993. Formei em 1997/2.

2 - Meu nome completo é Diógenes Silva Botelho. O tal trabalho final, cuja única informação correta no site da UFSC é o título, foi feito em conjunto com outro Diógenes, no caso o Fischer Swalb. Ou seja, uniram os "dois diógenes num só", formando uma espécie de ser híbrido, junção de lageano com manezinho da ilha. E, pra piorar, ainda esqueceram do terceiro autor do trabalho: Sérgio Rodrigo Severino.

3 - Ah, também sumiram com nosso trabalho da rede. Era uma grande reportagem multimídia, com texto, fotos, aúdio e vídeo. Graças ao zelo do Departamento de Comunicação só tenho hoje acesso a minhas páginas impressas e as fotos que guardo em meus arquivos. Nosso backup foi devidamente roubado por um gatuno que invadiu a casa do Serginho no Saco dos Limões.

Após as devidas explicações, replico ao curso de jornalismo alguns comentários que faziam sobre minha "irresponsabilidade" durante a faculdade: "É pra matar", "Assim não dá magrão", "Tu é bom, mas muito mandrião"... e por aí vai.

Os comentários estão sendo devolvidos, acompanhados de um sonoro PUTAQUEPARIU!!!!!!!

3 comentários:

Mário Coelho disse...

Comentários esses todos feitos pelo Scotto, não?
O pior, Botelho, é que quem fez esse banco de dados dos tccs é teu contemporâneo. Quem veio depois só atualizou o site e não mexeu ali...

Ulysses Dutra disse...

Meu Deus! Que criatura seria esse Diógenes Botelho Fischer hein? Hahahahahaha

Bonassoli disse...

A Baiúca, de fato, não é mais a mesma.