terça-feira, 9 de junho de 2009

Procon no sexshop

Vinha hoje para o trabalho com a rádio CBN ligada quando escuto uma notícia intrigante. Numa operação especial alusiva ao Dia dos Namorados, o Procon, o Inmetro e a Vigilância Sanitária do Distrito Federal foram às ruas para uma blitz em motéis e sexshops. A dos motéis foi feita ontem e não constatou nenhuma irregularidade (oba!) nos 28 estabelecimentos vistoriados. Amanhã acontece a "devassa" nas sexshops. Os detalhes dessa operação aguçaram minha criatividade de jornalista. Fiquei imaginando que tipo de irregularidade iriam encontrar e como eu, repórter, escreveria essa matéria. Resolvi exercitar.

Vai ai em três versões, apenas com o título e o lead. Além disso é muita punhetação:


Jornal liberal, pero no mucho: Procon multa sexshop por vender vibrador abaixo da medida

O Procon do Distrito Federal multou ontem três sexshops durante a operação "Dia dos Namorados". Os estabelecimentos vendiam produtos fora das especificações descritas na embalagem. Em um dos casos identificados, um vibrador da marcada "power" apresentava comprimento três centímetros inferior ao informado pelo fabricante. A loja foi multada em R$ 5 mil, mas ainda pode recorrer do auto da infração. Segundo a chefe da operação, Fulana de Tal, "a redução do tamanho do produto ilude o cliente e configura propaganda enganosa, infração prevista no Código de Defesa do Consumidor".


Tablóide popular: Sexshop vendia vibrador broxa

Não dá para confiar nem mais em sacagem. Numa operação em lojas de sacanagem do Distrito Federal, realizada na tarde de ontem, o Procon flagrou uma série de putarias que os lojistas estavam fazendo com os consumidores, Encontraram até um vibrador anal broxa, incapaz de ser introduzido no fiofó do cliente tarado. Durante a blitz, uma agente do Procon balançou o instrumento e constatou que o consolo era muito molenga para efetuar o serviço descrito em sua embalagem.

Também foram encontradas na lojinha calcinhas comestíveis que provocam indigestão.


Tablóide sensacionalista: Comprou consolo e irritou a periquita

Sem marido e já caidinha, com cotação baixa entre a macharada, a funcionária pública Fulana de Tal resolveu apelar para a fantasia e recorreu a uma sexshop de Brasília para consumar seus desejos sexuais. Comprou um consolo max, que prometia prazer total e satisfação garantida. Acabou parando no Hospital Santa Inês com a perereca em brasa, toda empolada.

Esse foi um dos casos que levou o Procon de Brasília a realizar, na tarde de ontem, uma operação nas lojas de putaria de Brasília. Técnicos do órgão constataram diversas sacanagens, uma delas a que vitimou a funcionária pública solitária. Exames feitos pelo Inmetro apontaram que os "inferninhos" vendiam vibradores de material vagabundo que, logo no primeiro uso, descascavam, provocando um "fogo no rabo" dos usuários. A loja foi fechada e, por enquanto, a putaria tá interditada.

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