Fim de ano, hora de vasculhar gavetas e arrumar a papelada. É sempre uma surpresa. Levo a maior parte do tempo relembrando as histórias que os papéis remetem. Hoje me transportei para Palmas, capital do Tocantins, cidade em que morei durante pouco mais de dois anos. Lá, meu filho nasceu.
Época de pendura braba, dois empregos e dinheiro contadinho. Meio de transporte? Era no carcanho, debaixo de um sol de 40 graus.
Vez por outra me dava ao luxo de chamar um mototaxi, serviçinho muito popular na região. O Paulinho era meu chofer, até porque aceitava chamadas a cobrar (repara no cartão).
Hoje dei risadas. A propaganda do cara dizia, abaixo da frase "Aceitamos chamadas a cobrar", o seguinte: "Nós confiamos em Deus".
Não sei se confiavam que o Senhor pagaria as ligações ou se era pura fé para sairem ilesos das corridas.
O fato é que o Paulinho era o que pode se chamar de piloto do capeta. Pelo menos ele confiava em Deus por mim, que sou ateu.
Juro que várias vezes pensei em botar a corrida na conta do Todo Poderoso.
Hora de ver quem são os democratas - Vera Magalhães
-
*O Globo*
*Aqueles que devem seu sucesso eleitoral ao fato de terem sido ungidos por
Bolsonaro precisarão se decidir se seguem sob suas bênçãos *
Não é ...
Há 7 horas
Nenhum comentário:
Postar um comentário