Primeiro foi o Chávez, na Venezuela, que implicou com a imprensa. Depois veio a reboque a Bolívia de Evo Morales e o Equador de Rafael Correa, que por sinal agora vai propor uma lei para regular conteúdos da mídia . Ontem governo Kirchner mandou um batalhão de fiscais para fazer uma devassa no grupo argentino Clarín. A coisa não tá boa para nós jornalistas.
No Brasil, Lula vive implicando com a imprensa, reclama dos jornais e chegou ao ponto de inverter a história para dizer que ganhou projeção na política ao brigar com a mídia (sendo que todo mundo sabe que o mito Lula foi construído justamente pela imprensa).
O Congresso brasileiro também vive botando a culpa de seu descrédito na campanha difamatória feita pela mídia contra Renans, Sarneys e outros etc. Como vingancinha, querem limitar a cobertura da mídia nas eleições, principalmente nos veículos que tem a internet como suporte.
É de se cogitar que, além da gripe suína, a América do Sul está sofrendo de delirius fobicus jornalisticus.
Mas uma coisa é certa: Quando governos partem para cima da imprensa quer dizer que os jornalistas estão fazendo seu trabalho direitinho.
Governos não gostam de ouvir algumas verdades.
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