quinta-feira, 6 de março de 2008

Imposto da "cumpanheirada"

A Câmara dos Deputados vai dar, na semana que vem, mais uma mostra de sua incoerência. Ao votar a lei que reconhece as centrais sindicais, aprovou também o fim do imposto sindical obrigatório, aquele que nos tunga um dia de trabalho por ano. Pela proposta, se tornaria uma contribuição facultativa, só descontada do trabalhador que autorizasse. Pois o Senado vetou isso, mantendo a taxação compulsória.

Agora, a Câmara vota o assunto de novo. Por coerência, teria que retomar sua proposta, acabando de vez com a obrigatoriedade da taxa. Só que a Casa está tomada por sindicalistas das mais variadas frentes. Querem manter as boquinhas e especilmente a grana (nossa, é claro) que lhes suspenta. Para isso, usam argumento$ forte$ na conver$a com os deputados. É prome$$a de voto, ajuda para campanha...

Não há duvida, a Câmara, que parecia ter tido um lampejo de lucidez ao acabar com o imposto obrigatório, vai dar ré na votação programada para a próxima semana.

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