
Conheci a Megui no dia 27 de janeiro de 1990 no 1° de Junho. Um junino clube de São José, cidade grudadinha em Floripa, que atraia a galera do Estreito pela sua vocação em produzir beldades.
Logo na entrada um monte de cavalas. Subsídios que rendem até hoje.
Eu, magricelo, 17 anos, e bem folgadinho, sabia que não tinha chances. Meu lance era arrasar na pista de dança, botando medo nos grandões pelo meu estilo “vai encarar”.
Me fudi. Entro na área e tá lá uma magricelinha, com os olhos negros e pestanas compridas como a minha, botando um monte de marmanjo pra correr no “punk rol”.
Era a Megui.
Eu até tentei chegar junto, mas ela nunca me deu bola.
Dois anos mais tarde, fora as domingueiras no 1° de Junho, nos encontramos no curso de jornalismo da UFSC. Dois malucos a mais na faculdade.
Nossa convivência lá foi rasteira. A não ser uma noite na casa da criatura quando conquistei o prêmio de melhor limpador de banheiro do mundo. Isso vocês podem ter certeza!
De 1998 pra cá, encontrei a Megui várias vezes, todas em 2007. Eu e ela de férias em Floripa. Eu e ela doidos pra curtir. Eu e ela “punk rol”. Era chamar e a praia tava feita. Como sempre, nada de dar bola pra mim (as desculpas foram mudando ao longo dos anos).
Dois pilhados.
Aliás, essa é uma coisa em comum entre nós dois: “Topo qualquer coisa”. Motivo para as centenas de roubadas que nos metemos vida adentro.
Atualmente, vejo o bambolê da Megui só pela rede. Mas “agarantio”!
E pra não perder o costume, faço um pedido: Vem logo pra cá pra dar mais uma reboladinha pra mim, nesse teu bambolê, sua tímida.