
Exemplos de milionários eleitos não faltam. Alguns já eram ricos e entraram na política para multiplicar seus patrimômios. Assim o fizeram Paulo Maluf, José Sarney, Jorge Bornhausen, entre outros. Tem também aqueles sujeitos que tinham um patrimônio modesto e, em rápida ascensão, se tornaram barões. José Dirceu e José Roberto Arruda são alguns dos exemplos típicos, isso só para citar os mais conhecidos. Sem falar de funcionários públicos do alto escalão, como o ex-diretor do Senado Agaciel Maia, que zombam de nossa cara, promovendo uma farra o dinheiro público.
Não estou aqui defendendo que todos se tornem franciscanos. Deputados, senadores, ministros, prefeitos devem ter salário digno. Um bom salário é até um meio de evitar que sucumbam ao dinheiro fácil da corrupção. Mas quando alguém ostenta muito mais do que seus ganhos permitem, ou se utiliza do cargo público para repassar informações para negócios milionários de "amigos", o Estado precisa intervir. A Receita Federal, tão competente com os pequenos contribuintes, está devendo muito nessa área. O tal do Coaf então, parece uma múmia paralítica.
Se pensam vocês que é tão difícil rastraer movimentações financeiras suspeitas, estão enganados. Falta, para usar um chavão, vontade política, ou melhor, vontade dos políticos que comandam esses órgãos de controle.
Mas o assunto parece tabu, já que ladrão e corrupto dão em penca no meio político. Quem tiver coragem de tocar no assunto com seriedade, indo além da troca de acusações entre adversários, vai levar uns votinhos extras.
Mas sem hipocrisia, por favor!
Ah, tinha esquecido desse hit para ilustrar: